Laboratório de Recursos Genéticos Vegetais "N. I. Vavilov"

Objetivos

No Laboratório de Recursos Genéticos Vegetais "N. I. Vavilov" se realiza o estudo taxonômico de raças indígenas de milho (Zea mays ssp. mays) e de feijão (Phaseolus vulgaris) da República Argentina. O conhecimento dos caracteres permite seu aproveitamento para a melhora destas espécies.

O laboratório possui uma câmara de frio (12 m3) para a conservação (em mediano prazo) das coleções de trabalho obtidas em expedições dos integrantes do mesmo nas províncias do noroeste e do nordeste do país.

Também, estudam-se restos arqueológicos de milho e isto permite estabelecer o grau de desenvolvimento da agricultura em povoações antigas, compará-las com as raças atuais e determinar sua evolução e possíveis relações entre as mesmas. Isto contribui a compreender sua importância para salvá-los de desaparecer. 

Estrutura

Direção

  • Eng. Agr. Julián Cámara Hernández.

Pesquisadores

  • Eng. Agr. Pedro Melchiorre
  • Eng. Agr. María del Carmen Menéndez Sevillano
  • Eng. Agr. Ana María Miante Alzogaray
  • Eng. Agr. Silvana Gambino.

Assistência

  • SECYT

Recursos humanos

  • 5 docentes e 3 estudantes

Trabalho científico

Estudos morfológicos

  • Raças de milho (Zea mays ssp. mays) do noroeste e do nordeste da Argentina.
  • Formas nativas de Feijão (Phaseolus vulgaris) do noroeste da Argentina.

Instituições relacionadas

O Laboratório se encontra vinculado com as seguintes instituições científicas:

Trajetória

O Laboratório se criou em 1967. Deve-se destacar como de avançada na Argentina o trabalho do Eng. Agr. Lorenzo R. Parodi, quem foi, até sua morte em 1966, professor titular de Botânica Agrícola. Há mais de 60 anos, o Eng. Agr. Parodi realizou importantes coleções de milhos autóctones e de outras espécies de plantas úteis e ali manifestou sua preocupação acerca da necessidade de sua preservação como fonte de germoplasma para o melhoramento das variedades comerciais. Exemplos disto são seu trabalho sobre a agricultura pré-hispânica (1935) e seu livro "La agricultura aborigen argentina" (1966). No Laboratório se conservam, como documento de herbário, suas coleções de milho.

Levando em conta a importância de manutenção dos costumes tradicionais nos usos do milho como um dos fatores que incidem na supervivencia de formas primitivas desta planta e considerando que o tema constitui um complemento importante do trabalho docente na Faculdade de Agronomia, confeccionou-se a publicação com fins de divulgação "El maíz y sus usos en la Quebrada de Humahuaca" e o audiovisual com slides "Maíces nativos del noroeste argentino", no qual se põe de manifesto a necessidade de conservação do germoplasma dos mesmos.

Serviços

  • Intercâmbio de informação e de material com instituições públicas.
  • Atenção de consultas, como tarefa de extensão.

Docência e atividade acadêmica

  • No ciclo de grau: complementar no curso de Botânica Agrícola.
  • No ciclo de pós-graduação: curso sobre Recursos Genéticos Vegetais no Mestrado de Produção Vegetal da Escola para Formados da Faculdade de Agronomia (UBA).